Na última década, a atividade aurífera no oeste do Pará tem assumido contornos dramáticos, dada a completa ausência do Estado em fazer-se valer de seu papel de cumpridor da lei e do respeito aos direitos dos povos tradicionais situados nessas regiões de conflito. Carlos faz um trabalho microssociológico quando propõe entender as relações sociais do garimpo na perspectiva de como os atores sociais se organizam para viabilizar a vida dentro de contextos tão complexos e singulares.
Agradecemos mais uma vez as contribuições ricas e coerentes dos pesquisadores que participaram da banca do Carlos, como a antropóloga Kelly Oliveira (PPGAS – UFPB), Nirson Medeiros (PPGCS – Ufopa), Raimundo Valdomiro de Sousa (CFI – Ufopa), Luciana Gonçalves de Carvalho (PPGCS – Ufopa) e o professor Mauro Guilherme Pinheiro Koury (PPGAS – UFPB). Nosso programa de pós-graduação lançou o edital de seleção de dissertações defendidas no curso para serem publicadas em formato livro e de imediato, segundo parecer estritamente técnico, indiquei o trabalho do Carlos e felizmente obtivemos o êxito para divulgar pesquisa antropológica tão relevante para o debate acadêmico e ajudar na construção social do conhecimento na área, auxiliando novos pesquisadores que se aventurem nela.
Agradecemos imensamente à coordenação do curso, encampadas pelos professores Miguel Aparício Suárez e Lillian Rebellato pelo consistente trabalho à frente do programa. Desejo a todos uma leitura atenta e inspiradora.